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Informativo Eletrônico - Fevereiro de 2015

Publicado: Domingo, 01 de Março de 2015, 18h29 | Última atualização em Terça, 08 de Março de 2016, 17h58 | Acessos: 3493
 
Nº 02 | FEVEREIRO DE 2015
 

 



Expansão do ensino superior do Cefet/RJ já alcança 12 novos cursos
Recepção de alunos dos cursos técnicos define ritmo de volta às aulas
Calouros da graduação são estimulados a ir além da sala de aula
II Semana LEANI recepciona novos alunos
Ano letivo inicia com novo ambiente de ensino


 

Expansão do ensino superior do Cefet/RJ já alcança 12 novos cursos

Novos cursos

Em 2015, o Cefet/RJ atinge o marco de 12 novos cursos de graduação no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o diretor-geral, Carlos Henrique Figueiredo Alves, o crescimento está diretamente associado à contratação de novos professores. “A liberação de novas vagas, realizada em duas etapas, possibilitou dois momentos de expansão: o primeiro, em 2014, e o segundo, neste ano”, detalha.

Entre os novos cursos, um dos destaques é o bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI), ofertado no campus Maracanã. O bacharelado é o único existente no Sudeste do Brasil e, em todo o país, há apenas três similares. Para Alves, o pioneirismo “confere visibilidade nacional ao Cefet/RJ”.

O LEANI assume um caráter interdisciplinar, sendo articulado em torno de cinco núcleos: Línguas Estrangeiras; Língua Portuguesa, Cultura e Linguagens; Negociações Internacionais; Turismo e Eventos; Administração, Economia e Direito.

Também inédito no Centro Federal é o bacharelado em Engenharia Metalúrgica, ofertado em Angra dos Reis. O diretor do campus, Tiago Siman, explica que a criação do curso foi guiada pela “máxima sobreposição de três variáveis, internas e externas: laboratórios e docentes compartilhados com o curso de Engenharia Mecânica, já existente, e inserção regional de mão de obra”.

Dentre os fatores externos, destaca-se a presença de grandes companhias em Angra dos Reis, como a Petrobras e a Eletrobras. Siman explica que as empresas geram uma demanda regional por profissionais que não vem sendo totalmente suprida pelas instituições de ensino superior da cidade.

No atual processo de expansão do ensino superior do Cefet/RJ, a área de Engenharia foi a que mais cresceu. No total, foram criados nove cursos, em distintas especialidades. Três deles são oferecidos na modalidade a distância. Os demais são presenciais e estão distribuídos por vários campi.

A lista de novas graduações é completada pelo curso de Administração, ofertado em Valença, e pelo bacharelado em Informática, em Nova Friburgo.

Mudanças quantitativas e qualitativas no ensino técnico

A criação de novos cursos também é visível no ensino técnico. Em 2015, o campus Valença passou a ofertar o curso técnico integrado em Química. Além disso, o já existente curso de Agroindústria foi reavaliado e sofreu adaptações que o transformaram no atual curso técnico integrado de Alimentos.

As mudanças fazem parte do projeto de criação de um centro local de excelência em alimentos. Segundo o diretor do campus, Arnaldo Amandio, “os cursos inserem-se na estratégia de verticalização do ensino. O propósito é preparar os alunos para o bacharelado em Engenharia de Alimentos, ofertado no campus, e para outros cursos da área, que planejamos criar”.

Além do crescimento quantitativo, houve também uma mudança qualitativa no ensino técnico: a transformação de vários cursos concomitantes em integrados. Com a adoção desta modalidade, os campi que até então se concentravam na formação técnica passam a ofertá-la integrada às disciplinas de nível médio, de caráter humanista.

Em 2015, à exceção do campus Angra dos Reis, todos os outros passaram a ofertar o ensino técnico integrado. Até então, ele se restringia a apenas três: Maracanã, Maria da Graça e Nova Iguaçu.

O diretor-geral afirma que a mudança “segue o projeto pedagógico aprovado pelos conselhos dos campi”. Em Angra, Siman explica que, devido a circunstâncias particulares ao município e ao campus, o conselho decidiu não fazer modificações no ensino técnico por enquanto.

 

 


 

Recepção de alunos dos cursos técnicos define ritmo de volta às aulas

Recepção dos alunos
Cefet/RJ recepciona novos alunos dos cursos técnicos

Ao som da bossa nova, foram iniciadas as atividades letivas de 2015. O ritmo genuinamente carioca, tocado por professores do Departamento de Artes, definiu o tom inicial da recepção aos alunos do primeiro ano dos cursos técnicos integrados do campus Maracanã, realizada no dia 4 de fevereiro.

O momento especial vivenciado por mais de mil estudantes que acabaram de chegar a um universo muito diferente das escolas de ensino fundamental foi traduzido em palavras pelo chefe do Departamento de Ensino Médio e Técnico (DEMET), José Cláudio Teixeira. “É um momento sublime, um rito de passagem”, refletiu, baseando-se em sua própria experiência como ex-aluno.

O representante do grêmio estudantil, Patrick, também chamou atenção para essa transição. “O Cefet/RJ é uma instituição de ensino muito diferente das outras. Aqui aprendemos a agir como jovens adultos, temos mais liberdade e autonomia do que em outras escolas”, afirmou, aproveitando para aconselhar: “mas é importante saber usar essa liberdade”.

Para que os discentes começassem a se integrar a esse novo mundo, o primeiro dia letivo foi dedicado a atividades de ambientação. A aula inaugural foi voltada para a apresentação do Centro Federal e para o fornecimento de informações sobre oportunidades como bolsas, atividades extracurriculares e projetos multidisciplinares. Em seguida, os calouros visitaram as instalações físicas do campus.

A aluna do curso técnico de Turismo, Beatriz Rodrigues, mostrou-se entusiasmada com a atividade. “Não vejo a hora de iniciar o tour”, disse, enquanto esperava. Até então, Beatriz conhecia o Cefet/RJ por meio da Internet. “Minha mãe comentou comigo sobre o colégio, então procurei informações na Internet. Acabei me apaixonando e quis estudar aqui”, contou.

Caio Henrique Castro já chegou um pouco mais ambientado. Conheceu o colégio por meio da própria família. “Há 30 anos, meu pai estudou Mecânica aqui”, explicou o calouro, que decidiu seguir os passos paternos, optando inclusive pelo mesmo curso.

Acolhida humana

“O curso técnico integrado proporciona uma formação humanista”. A afirmação, feita por José Cláudio na aula inaugural, começou a ganhar sentido para os calouros em um novo evento de boas-vindas, realizado no dia 12 de fevereiro.

Com uma apresentação musical diversificada, professores e alunos ofereceram uma pequena mostra das atividades artísticas realizadas no Cefet/RJ, tanto em sala de aula quanto em projetos extracurriculares.

O repertório incluiu o canto coral, a interpretação da música popular brasileira realizada pelo “Bandão do Cefet”, o ritmo pop da banda Onda Azul e a encenação de canções que compõem a peça teatral “Balinha, o espetáculo mais doce da terra”.

Recepção dos alunos
Apresentação musical de professores e alunos

A realização de atividades culturais no Centro Federal é vista de forma positiva pelo aluno do terceiro ano do curso técnico de Edificações, Marcelo Pinheiro. Guitarrista da banda Onda Azul, Pinheiro considera que “atividades como essa ajudam a formar uma pessoa completa, não apenas um técnico”.

Os docentes são unânimes em destacar a formação humanista proporcionada pela arte. Para a professora de música Daniela Spielmann, “cantar e escutar o outro institui um clima de respeito mútuo importante”. A professora de teatro Ana Paula Lopes enfatiza que, “além de ensinar a trabalhar o corpo e a voz, o teatro só funciona com envolvimento grupal”.

A existência de espaços para o desenvolvimento desses potenciais reforça as primeiras impressões do calouro do curso técnico de Meteorologia, Antônio Carlos Monteiro. “O Cefet/RJ me pareceu um lugar muito acolhedor, no qual é possível se sentir bem”.

 

Semana de integração em Itaguaí

Recepção dos alunos
Entre os dias 3 e 6 de fevereiro, o Departamento de Serviço Pedagógico e Social, os professores e a Gerência Acadêmica do campus Itaguaí realizaram a I Semana de Integração da primeira turma do curso técnico em Mecânica integrado ao ensino médio. A programação contou com práticas interdisciplinares associando a diversidade de conhecimentos técnicos e humanos envolvidos na formação do aluno.

Os estudantes participaram ainda de oficinas, sarau de poesia e dinâmicas de cooperação. Uma urna do tempo contendo projetos e expectativas em relação à vida e ao futuro no Cefet/RJ foi enterrada no território da instituição, para ser aberta no ano de 2019.

 


 

Calouros da graduação são estimulados a ir além da sala de aula

Calouros da graduação são estimulados a ir além da sala de aula
Alunos manifestam orgulho em fazer parte do Cefet/RJ


Os novos alunos dos cursos de graduação foram recebidos por seus colegas no primeiro dia letivo, 23 de fevereiro, com uma proposta: ultrapassar as fronteiras da sala de aula, integrando-se a projetos de extensão. O convite foi realizado no Programa de Acolhimento ao Calouro (PAC), evento promovido semestralmente pelos veteranos com a finalidade de integrar os recém-chegados ao Cefet/RJ.

“A sala de aula é fundamental, não podemos nos esquecer disso. Mas a participação em projetos de extensão vai trazer o diferencial para a vida de vocês. O mercado almeja um ser integral e integrado. A extensão cumpre esse papel, transpondo os muros da faculdade e colocando-os em contato com a comunidade”, ponderou a diretora de Extensão, Maria Alice Caggiano.

Na área de Engenharia, foram apresentados projetos como o Venturi Aerodesign, especializado em aeromodelismo, o Alpha e o Mud Runner Baja SAE, ambos do ramo automobilístico. Nos três, os alunos têm a oportunidade de participar de todas as etapas de um projeto de engenharia, desde a concepção até a construção. O resultado é apresentado anualmente em competições regionais e nacionais, promovidas pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE).

Projetos na área de engenharia
Venturi Aerodesign, Alpha e Mud Runner: projetos práticos na área de engenharia


“A primeira competição foi uma das maiores experiências da minha vida, além de ter sido uma boa oportunidade para interagir com alunos como a gente, de outras faculdades, que também desenvolveram seus próprios carros”, disse Lucas Domingues, capitão da Alpha. Domingues ainda espera ir além: deseja participar também da competição internacional da SAE. “Precisamos sonhar alto”, incentivou os novos alunos.

Ultrapassar a fronteira nacional é um sonho que já se tornou realidade para outros projetos de extensão. O time Enactus Cefet/RJ, representante da organização internacional de ação empreendedora Enactus, presente em 37 países e 1.600 universidades, já repetiu essa experiência três vezes. Com um histórico acumulado de bons resultados na competição nacional, o time conquistou novamente o primeiro lugar no torneio brasileiro de 2014 e foi selecionado para participar da Enactus WorldCup, em Pequim.

Um dos projetos apresentados no exterior foi o Aggros, desenvolvido junto à comunidade de agricultores orgânicos do Parque Estadual de Pedra Branca. A assessoria prestada pela equipe do Cefet/RJ ajudou os agricultores a minimizar as perdas na produção. O que antes ia para o lixo transformou-se em três novos produtos: o caqui-passa, a banana-passa e o vinagre de caqui. Além disso, o time do Enactus conseguiu agilizar o escoamento dos produtos, sem causar danos aos frutos, por meio do uso de tirolesa.

Projetos na área de engenharia
Vinagre de caqui: produto idealizado pelo time Enactus Cefet/RJ



A empresa CEFET Jr. Consultoria é outra atividade de extensão que alcançou projeção internacional. Em 2014, a equipe foi selecionada para apresentar o case “Gerenciamento de mídia: sete passos para o sucesso”, no Junior Enterprises World Council, em Genebra, na Suíça.

A experiência internacional é apenas uma amostra da trajetória ascendente de um empreendimento que teve como primeiro cliente uma carrocinha de cachorro-quente e hoje exibe em seu portfólio nomes como Petrobras e Shell.

Os resultados refletem o entusiasmo com que os alunos encaram as atividades. “Temos muito orgulho de estar aqui”, enfatizou a integrante da equipe Venturi Aerodesign, Martina Mendes. A frase, dita no plural, foi reiterada pelos alunos que se revezaram para compartilhar suas experiências.

O comportamento dos alunos impressionou o calouro do curso de Engenharia Mecânica, Thiago Bastos. “Os grupos falaram com muita empolgação. Além disso, senti um forte clima de integração. Eles me pareceram bem unidos, quase uma família”.

A recém-chegada aluna do curso de Controle e Automação, Michele Guimarães, aprovou a recepção. “Essa é minha segunda faculdade e não fui recebida assim na primeira vez”, comparou. Michele também se surpreendeu com a variedade de projetos existentes. “Na outra faculdade que fiz, não tinha tantas opções assim”.

Aula inaugural do curso superior em Administração

O dia 25 de fevereiro marcou o início das atividades do segundo curso superior ofertado no campus Valença: o bacharelado em Administração. Os novos alunos receberam as boas-vindas do diretor local, Arnaldo Amandio, e do coordenador do curso, Alexandre Drumond. A aula inaugural foi ministrada pelo professor do campus Maracanã, Marcelo Nogueira, que participou da criação do curso de Valença desde sua concepção.

Incentivo à extensão

O reconhecimento da importância da participação dos alunos em projetos de extensão é forte também entre os docentes. Na recepção aos calouros de Engenharia de Produção, realizada no dia 26 de fevereiro, o coordenador do curso, professor Bernardo Gomes, informou que planeja implantar formas de incentivo às atividades complementares. A proposta é considerar a participação em projetos de extensão como uma disciplina eletiva.

Gomes aconselhou os novos alunos a se integrarem às atividades existentes no Cefet/RJ. Enfatizou que nem sempre o objetivo final do projeto exclui a participação de outras áreas. Citou como exemplo o projeto Baja. “A equipe é formada por alunos de todos os cursos, inclusive da Engenharia de Produção. Na construção dos carros, há aspectos nos quais podemos contribuir mais do que outros cursos, como a ergonomia”.

 


 

II Semana LEANI recepciona novos alunos

II Semana LEANI recepciona novos alunos
Ser LEANI: alunas relatam a experiência da primeira turma


Com a finalidade de ambientar alunos que não só chegaram a uma nova instituição de ensino, mas também a um curso cuja identidade ainda está em construção no Cefet/RJ e no próprio país, a coordenação do bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) promoveu a II Semana LEANI, entre 23 e 27 de fevereiro. Além de recepcionar os novos alunos, o evento forneceu uma dimensão do desafio que os espera. “A identidade que o curso vai assumir e o respeito que ele vai conquistar depende de vocês, de cada exemplo que derem”, afirmou o diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Figueiredo Alves.

As representações que os discentes brasileiros estão construindo sobre a ainda nova área de estudos foram apresentadas pelo professor do Cefet/RJ e da UFRJ, Antônio Ferreira, na palestra de abertura.

O que faz o profissional de Letras aplicadas às Relações Internacionais? Qual a imagem que se constrói desse profissional? O que precisamos desconstruir? Essas foram algumas das questões que o docente procurou responder com base em pesquisa realizada junto aos estudantes dos quatro cursos brasileiros da área.

Alunas da primeira turma do LEANI também ajudaram a definir o curso por meio do relato de suas experiências pessoais. Júlia Ribeiro chamou atenção para a interdisciplinaridade. “Aqui a gente tem aulas de direito em inglês”, exemplificou.

Júlia também enfatizou a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. Como parte do curso, a aluna teve que criar e gerir um empreendimento. A atividade acadêmica originou a “brigaderia” Beiju, até hoje em funcionamento. “Ainda aplico os conceitos aprendidos para que o negócio continue indo bem”, comentou.

A aluna Renata Azeredo também destacou o caráter multifacetado do bacharelado. “O que mais me atrai é a possibilidade de estar sempre migrando de uma área para outra”. De acordo com Renata, o primeiro ano do curso foi muito rico em experiências. A aluna fez até uma viagem à Argentina. “Se já aprendi tanto em um ano, o que será daqui a três anos?”, questionou.

Ao longo de toda a semana, professores do Cefet/RJ e de outras instituições de ensino superior abordaram temas diversificados. De acordo com a professora e uma das organizadoras do evento, Adriana Ramos, a programação procurou “contemplar os cinco núcleos do LEANI: línguas estrangeiras; negociações internacionais; turismo e eventos; administração, economia e direito; língua portuguesa, cultura e linguagens”.

O bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) foi criado em 2014. O curso é o único existente no Sudeste do Brasil e, em todo o país, há apenas três similares. Para Alves, o pioneirismo “confere visibilidade nacional ao Cefet/RJ”.

O diretor-geral acrescenta que, apesar de novo, o LEANI vem “revelando uma enorme aceitação”. Dados apresentados por Adriana atestam essa afirmação. De acordo com a docente, a nota de corte do curso no Sisu situa-se na faixa de 700 pontos. Além disso, em 2015, mais de 130 alunos ficaram na lista de espera por uma vaga.

 


 

Ano letivo inicia com novo ambiente de ensino

Sala de aula
Sala de aula nos padrões de temperatura, luminosidade e ruído estabelecidos pela ABNT


Salas de aula com proteção contra a radiação solar, novo projeto de iluminação e vidros acústicos, todos adequados aos critérios de temperatura, luminosidade e ruído estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas foram algumas das reformas infraestruturais favoráveis à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem que professores e alunos encontraram no Cefet/RJ campus Maracanã no início do ano letivo.

O professor de metrologia, Sidney Teylor, sentiu notável diferença desde o primeiro dia de aula. Chamou atenção não só para o “clima de montanha” da sala, mas também para um aspecto fundamental: o silêncio. “Antes, os alunos se dispersavam com o barulho do trânsito. Agora, está sendo bastante tranquilo nesse sentido”, avaliou.

De acordo com o chefe do Departamento de Ensino Médio e Técnico (DEMET), José Cláudio Teixeira, responsável pelo gerenciamento das salas, a reforma foi baseada em medições realizadas pela coordenação do curso técnico de Segurança do Trabalho. “Aferimos os critérios relacionados a uma sala de aula: luminosidade, temperatura e nível de ruído. Constatamos que a maioria estava fora dos padrões”, relatou.

Apenas a temperatura já atendia a norma da ABNT, definida em 23°. O nível de ruído situava-se na faixa de 80 decibéis (dB), enquanto o limite máximo para uma sala de aula deveria ser 50 dB. O índice de luminosidade era de 200 lux, quando o correto seria acima de 500 lux.

A primeira ação adotada para reverter esse quadro foi a troca do telhado de amianto por telhas duplas de alumínio intercaladas com poliuretano, material que contribui para a diminuição do ruído e do calor. Depois, o forro de gesso foi substituído por revestimento mineral, proporcionando maior conforto térmico e acústico.

Na sequência, o sistema de iluminação foi todo refeito e as salas ganharam janelas acústicas. Para reduzir a temperatura ambiente, foi instalado brise-soleil na parte externa, um dispositivo que impede a incidência direta de radiação solar no interior de edifícios. A última etapa, ainda em andamento, inclui a troca dos aparelhos de ar-condicionado modelo janela pelo split, para diminuir ainda mais o ruído, e a instalação de equipamentos multimídia.

Com as reformas, os indicadores chegaram ao patamar ideal. O ruído diminuiu para 50 dB, atingindo o limite máximo da norma. A luminosidade subiu para 700 lux, ultrapassando o valor mínimo estabelecido. “Agora podemos dizer que temos salas de aula segundo as normas da ABNT”, avaliou Teixeira. O chefe do DEMET acrescentou que está estudando, junto com o curso de Segurança do Trabalho, novas intervenções para melhorar ainda mais o índice de ruído.

As obras concentraram-se, inicialmente, no terceiro andar do bloco de ensino do campus Maracanã, destinado aos cursos técnicos integrados. Entretanto, todas as mudanças serão replicadas no andar inferior.

Obras por todo o Cefet/RJ

Obras por todo o Cefet

Em busca de um ambiente mais favorável ao ensino, o Cefet/RJ está passando por várias reformas. As obras beneficiam não só o campus Maracanã, mas também as unidades Maria da Graça e Nova Iguaçu, que dispõem de sede própria e podem realizar mudanças estruturais.

No campus Maria da Graça, foram realizadas a recuperação e a revitalização do ginásio esportivo, a construção de uma guarita para proporcionar melhor visualização do portão de entrada e saída e a reforma de laboratórios, que acabou criando também novos espaços de ensino.

O diretor do campus, Sérgio de Mello, explica que, antes, os laboratórios eram separados por divisórias de madeira e cobertos por telhas isotérmicas. Com a reforma, eles passaram a ser de alvenaria e a área superior foi aproveitada para a construção de três novas salas. Essas adaptações inserem-se em um processo mais amplo. Desde a inauguração, em 2006, as instalações físicas do campus Maria da Graça, originalmente destinadas à atividade fabril, vêm sendo transformadas em um ambiente de ensino. Por essa razão, Melo considera as obras em curso fundamentais.

“Quando você constrói uma escola, ela nasce com características próprias. Quando você faz transformações, às vezes esbarra em determinados problemas. Essas obras são fundamentais para o campus, pois possibilitam aos servidores em geral e, principalmente, aos alunos, ambientes mais adequados”, avalia o diretor.

Além das obras diretamente relacionadas às atividades de ensino, estão sendo realizadas reformas em setores técnico-administrativos. Também começam a sair do papel projetos de grandes proporções, que visam acompanhar a expansão das atividades acadêmicas e técnico-administrativas do Cefet/RJ, como a construção de novos prédios nos campi Maracanã e Nova Iguaçu.

“As obras atendem demandas de toda a comunidade acadêmica. Contemplamos as reivindicações de setores diretamente envolvidos com o ensino, desde o nível médio-técnico até a pós-graduação, e também daqueles dedicados às atividades técnico-administrativas”, especifica o diretor de administração e planejamento, Fernando Corrêa.

O valor das obras licitadas em 2014 ultrapassou R$ 14 milhões. Corrêa assegura que, em 2015, novos projetos serão colocados em andamento. Já estão previstas as construções de um “bandejão” e de uma biblioteca mais ampla no campus Maracanã.

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Redação:
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