Aluna do Cefet/RJ é destaque na Olimpíada Brasileira do Oceano

O trabalho da estudante do Cefet/RJ Ana Beatriz de Souza, do curso técnico em Eletrônica da Unidade Maracanã, foi premiado com medalha de bronze na etapa regional da Olimpíada Brasileira do Oceano (O2) de 2021. Ana Beatriz concorreu na modalidade “Produção artística, cultural e/ou tecnológica” com um mosaico feito com materiais recicláveis que retrata uma espécie marinha ameaçada de extinção, a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). O resultado das premiações foi divulgado nesta terça-feira (8), no site do evento.

A aluna utilizou, no mosaico, rótulos de garrafas de refrigerante, de óleo, de amaciante, entre outros, como forma de reúso de materiais que poderiam ser descartados incorretamente e ir para o oceano ou para depósitos de lixo a céu aberto, sem ter a reciclagem como destino. O papel usado como base para o mosaico também foi reciclado. “A obra deu um novo significado às artes, somando o conceito de sustentabilidade à criatividade e à inspiração da autora”, comentou a professora Valéria Pereira, coordenadora da Olimpíada do Oceano no Cefet/RJ.

Esta foi a primeira edição da olimpíada totalmente on-line, com 670 inscrições nas três modalidades: “Conhecimento” (139), “Projetos socioambientais” (72) e “Produções artísticas, culturais e/ou tecnológicas” (459). No ano passado, cinco alunos do ensino médio/técnico do Cefet/RJ foram medalhistas de ouro, prata e bronze na categoria Conhecimento. 

Sobre a Olimpíada

A Olimpíada Brasileira do Oceano é um projeto educacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para promover a compreensão da importância do oceano para a vida humana e da influência das ações das pessoas no oceano. A atividade se alinha à iniciativa da ONU intitulada Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) e às metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

O evento é promovido pelo Programa Maré de Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o British Council, a Unesco, a Fundação Grupo Boticário, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.