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Docentes do Cefet/RJ participam de capacitação sobre hidrogênio verde

Publicado: Terça, 12 de Setembro de 2023, 15h11 | Última atualização em Terça, 12 de Setembro de 2023, 15h17 | Acessos: 4237

Entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, dez professores do Cefet/RJ participaram do curso presencial “Cenários regionais para implantação de tecnologias relacionadas ao H2 Verde”, realizado em Belo Horizonte, nas dependências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A atividade teve por objetivo formar multiplicadores que sejam capazes de promover a capacitação de futuros profissionais brasileiros que atuarão na cadeia do hidrogênio verde, desde a sua produção até o uso final. Esse foi o terceiro curso realizado pelos docentes com a mesma temática, após dois módulos introdutórios virtuais, realizados em outubro de 2022 e de março a maio de 2023.

Docentes durante a capacitação na UFMG

De acordo com Gisele Vieira, vice-diretora do Cefet/RJ e uma das docentes que participaram do curso, os profissionais capacitados irão multiplicar os conceitos que aprenderam para alunos da instituição de áreas afins. Além de Gisele, participaram da capacitação os docentes Ana Lucia Barros, Ana Lucia Mello, André Luis Canella, Anna Bourdon, Camila Fernandes, Doralice Tavares, Felipe Amorim, Gilberg Silva e Milena Pinto.

Para participar da formação, os docentes da área das engenharias deveriam ter conhecimento básico em fontes de energias renováveis e/ou hidrogênio (produção, armazenamento, transporte, aplicações e segurança). Durante o curso, foram realizadas visitas técnicas à fábrica da empresa Neuman & Esser, aos laboratórios da UFMG de Ensaios de Combustíveis (LEC) e de Materiais e Pilhas a Combustível (LaMPaC), à PUC Minas, aos laboratórios do SENAI e à Refinaria Gabriel Passos, da Petrobras, localizada na divisa dos municípios mineiros de Betim e Ibirité.

Visita técnica à fábrica da empresa Neuman & Esser

Visita técnica à Refinaria Gabriel Passos, da Petrobras

A inciativa é da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), por meio do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EnergIF), com apoio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, cooperando no âmbito do projeto H2Brasil. O projeto visa apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde e produtos derivados no Brasil, contribuindo, assim, para a descarbonização de setores difíceis de abater, como transportes pesados, indústria de fertilizantes, metalurgia e siderurgia.

 

Hidrogênio verde

O contexto mundial de transição energética para uma economia com zero emissões de carbono prioriza o uso de energias renováveis como a solar, a eólica e a hídrica em oposição às oriundas de fontes fósseis. Entretanto, um dos desafios do uso de tais fontes surge pelo fato de elas serem intermitentes e não armazenáveis e, portanto, devem ser utilizadas localmente ou enviadas para uma rede de distribuição. No Brasil, a capacidade de produção de energia a partir das fontes renováveis é enorme, podendo gerar, em certos momentos, um excedente de energia.

O hidrogênio (H2) surge, então, como uma forma de armazenamento dessas energias. O H2, que é um vetor energético, pode ser obtido através de diferentes rotas, sendo a eletrólise considerada uma das mais limpas, com baixa ou nula emissão de carbono. Essa reação, que consiste na quebra da molécula da água em H2 e O2, requer o uso de energia, por não ser uma reação espontânea. Caso a energia usada seja renovável, o H2 produzido via eletrólise é denominado H2 Verde.

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