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Cefet/RJ recebe representantes da Cáritas RJ no Dia Mundial do Refugiado

Publicado: Terça, 25 de Junho de 2024, 20h26 | Última atualização em Quinta, 27 de Junho de 2024, 13h59 | Acessos: 214

Diretores do Cefet/RJ e representantes do PARES Cáritas RJ se reúnem no Gabinete da Direção-Geral para discutir parcerias

No dia 20 de junho, em celebração ao Dia Mundial do Refugiado, o Cefet/RJ promoveu um encontro com a participação de representantes do Programa de Atendimento a ​Refugiados e Solicitantes de Refúgio do Brasil (PARES) da Cáritas RJ, apoiado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). O evento aconteceu no Gabinete da Direção-Geral com a participação do diretor-geral Maurício Motta e de membros da diretoria do Cefet/RJ.

Na abertura do encontro, Maurício Motta lembrou a importância da data e destacou o trabalho pioneiro do PARES Cáritas RJ na inclusão de refugiados no Rio de Janeiro. A coordenadora geral do programa, Aline Thuller, enumerou as atividades desenvolvidas pela organização no estado, onde cerca de 3.000 refugiados recebem apoio, oriundos de 76 países diferentes. As ações incluem cursos de capacitação profissional, políticas públicas, aulas de língua portuguesa, além de atividades culturais, esportivas e de entretenimento, com o objetivo de facilitar a integração dos refugiados na sociedade brasileira.

Segundo a coordenadora, o PARES Cáritas RJ atua como uma ponte entre a sociedade e os refugiados, utilizando redes sociais, parcerias com empresas e órgãos públicos para promover a inclusão dessas pessoas. De acordo com Aline, essa  integração é benéfica tanto para os próprios refugiados quanto para o Brasil, enriquecendo culturalmente o país.

Em sua apresentação, o professor Marco Braga, representante da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação (DIPPG), abordou sobre o crescente interesse do Cefet/RJ em desenvolver ações de apoio a refugiados. Segundo o professor, desde 2022, a causa ganhou a adesão de diversos servidores e projetos, resultando em parcerias com a ACNUR e na inclusão do Cefet/RJ na Cátedra Sérgio Vieira de Mello.

Marco Braga destacou os desafios atuais, incluindo a meta da ACNUR de ter 15% dos refugiados matriculados em cursos de nível superior até 2030

O professor apontou também como o Cefet/RJ pode ampliar o seu apoio aos refugiados, incluindo a oferta de cursos técnicos e superiores, bem como de programas de educação à distância e de ensino da língua portuguesa, por meio do curso de bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI).

Um exemplo citado foi o projeto Vitaliza, de combate ao desperdício de frutas e hortaliças, coordenado pela professora Alba Rodrigues na Uned Valença, com a participação de alunos do curso de Engenharia de alimentos durante o EXPIN, e que pode ser expandido para oferecer capacitação e oportunidades de empreendedorismo à população refugiada.

Ao final do encontro, Motta destacou que o Cefet/RJ já possui um Comitê de Direitos Humanos, que pode se somar às iniciativas atuais, enfatizou a importância de dar visibilidade às ações institucionais de apoio aos refugiados bem e de fortalecer a parceria com a Cáritas RJ.

 

Da esq. para a dir.: Ana Carolina Valentim, especialista em RH do PARES Cáritas RJ; Marco Braga, representante da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do Cefet/RJ; Mauricio Motta, diretor-geral do Cefet/RJ; Monsenhor Manuel Manangão, Presidente do PARES Cáritas RJ; Karla Elwein, coordenadora de integração local do PARES Cáritas RJ e Aline Thuller, coordenadora geral do PARES Cáritas RJ

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