Beleza, criatividade e sustentabilidade marcam a exposição “Criando e perpetuando objetos”, de Camilo Moreira
Trazendo uma arte que vem do descarte, da preocupação com o meio ambiente e do trabalho minucioso, a exposição “Criando e perpetuando objetos: o que seria lixo vira arte”, de Camilo Moreira, está em cartaz no Cefet/RJ Petrópolis até o dia 15 de dezembro. Inaugurada durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), realizada de 15 a 18 de outubro na instituição, a mostra apresenta obras criadas a partir de resíduos eletrônicos e sacolas plásticas derretidas.
Obra "Cidade Sustentável"
“Eu quis mostrar que, além de transformar o lixo em arte, as pessoas podem gerar renda com isso”, declarou Camilo Moreira. O artista plástico contou que a exposição traz o nome de um projeto antigo seu de reaproveitamento de insumos e de mostras itinerantes em escolas. Camilo abraça em seu trabalho a sustentabilidade, usando uma técnica própria para reaproveitar os materiais de forma eficiente e criteriosa. Ele reforça a importância de saber trabalhar com alguns resíduos, que podem contaminar o solo, por exemplo.
A partir de doações de computadores, celulares, impressoras, cabos de carregador, entre outros, Camilo desmonta os materiais e dá um novo destino. Pode ser um carrinho, um robô, um prédio ou até uma comunidade inteira de casas. Segundo ele, é possível recuperar até 90% das peças. Já com as sacolas plásticas de supermercados ou de lojas, Camilo derrete, tempera e cria quadros sem o uso de tinta. A própria cor das sacolas dá vida às composições.
A exposição pode ser visitada pelo público de segunda à sexta-feira, das 8h às 21h, no Cefet/RJ Petrópolis até o dia 15 de dezembro. A entrada é gratuita.
Composições feitas, principalmente, com sacolas plásticas derretidas
Trabalho com resíduos eletrônicos em pedra
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