Alunos do campus Nova Iguaçu se destacam em competição estudantil internacional
O Grupo Máximo, formado pelos alunos do campus Nova Iguaçu Mayara Mariano, Thiago Fust e Victória da Rocha, do curso técnico em Telecomunicações, e Luana Linda, do curso técnico em Automação Industrial, recebeu uma premiação por sua participação na competição internacional de estudantes 2020 da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês). O grupo apresentou o projeto “NUCGame: um jogo para aprender sobre tecnologia nuclear” e foi selecionado entre as 25% melhores equipes que participaram da competição.
“O jogo consiste em um tabuleiro com cartas onde há informações sobre tecnologia nuclear. O NUCGame proporciona conhecimentos sobre as etapas do ciclo de combustível nuclear e apresenta alguns benefícios da implementação da energia nuclear, em especial, para a reduzir a emissão de poluentes”, explica a professora Marta Máximo, orientadora do projeto.
O objetivo da disputa era o desenvolvimento de um projeto original com uso de tecnologias digitais para promover a educação em tecnologia nuclear. Dentre cerca de 200 propostas de mais de 30 países, o projeto de jogo apresentado pelo grupo Máximo foi selecionado para a segunda etapa da competição. Na segunda fase, o desafio era gravar um vídeo de até dois minutos explicando as características e o funcionamento do jogo.
Após nova seleção, os cinco grupos finalistas, com seus respectivos orientadores, teriam as despesas pagas pela IAEA para apresentar oralmente seus projetos durante a Conferência Internacional sobre Gestão do Conhecimento Nuclear e Desenvolvimento de Recursos Humanos, programada para ocorrer entre 15 e 19 de junho de 2020, em Moscou, na Rússia. O grupo vencedor seria anunciado durante o evento.
Porém, devido à pandemia de COVID-19, a conferência foi adiada para 2022, assim como a competição. No entanto, a IAEA enviou uma carta para parabenizar o grupo do Cefet/RJ por seu desempenho até a segunda fase da competição, destacando que a equipe ficou entre as 25% melhores da disputa.
O projeto contou com a colaboração da professora Gisele Fonseca e do pesquisador André Soares, mestrando em Engenharia Nuclear na Penn State University e ex-aluno do Cefet/RJ campus Nova Iguaçu.
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