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18/11/2019 – Cefet recebe Cine Pagu: racismo estrutural

Publicado: Quarta, 13 de Novembro de 2019, 15h06 | Última atualização em Quarta, 13 de Novembro de 2019, 15h06 | Acessos: 957

Racismo estrutural é o tema do último “Cefet recebe Cine Pagu” do ano. O evento – que acontece às 18h30, no Cefet/RJ campus Petrópolis – exibirá e debaterá dois curtas-metragens: “USP 7%”, de Daniel Mello e Bruno Bocchini, e “Mater Dolorosa”, de Daniel Caetano e Tamur Aimara.

 

Confira as informações do evento:

Tema: Racismo estrutural

Data: 18 de novembro de 2019

Horário: 18h30

Local: Salão Nobre do campus Petrópolis

 

Saiba mais sobre o evento:

Ao longo deste ano, o Cine Pagu vem propondo temas importantes, que atravessam a vida das pessoas, sempre fazendo um pararelo com questões da cidade de Petrópolis e do estado do Rio de Janeiro. No último “Cefet recebe Cine Pagu” de 2019, será abordado um assunto doloroso, porém necessário: o racismo estrutural. No último país do continente a abolir a escravidão, e no país com maior número de negros fora do continente africano, o debate sobre racismo ainda está longe de ser um debate que trata apenas do passado. Após séculos de escravização, mortes, violência, estupro, roubo, anulação dos valores da cultura, tortura e inferiorização, negros e negras ainda são os que mais morrem, os que menos têm oportunidade de estudo e de trabalho e a maioria da população carcerária.

No mês da Consciência Negra, dois curtas que tratam de dois diferentes desdobramentos do racismo estrutural serão exibidos e debatidos. Dirigido por Daniel Mello e Bruno Bocchini, “USP 7%” apresenta quatro relatos sobre a luta contra o racismo estrutural por diferentes pontos de vista e através das gerações. As histórias são complementadas por uma narrativa visual que explicita como o preconceito está presente em todas as relações da sociedade brasileira. Já “Mater Dolorosa”, de Daniel Caetano e Tamur Aimara, fala sobre uma operação policial na favela do Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro, em abril de 2014, que foi responsável pela morte do dançarino Douglas Silva, o DG. O filme acompanha a mãe de DG, Maria de Fátima da Silva, em alguns momentos do velório e do ato de protesto organizado no dia seguinte.

Após a exibição dos filmes, haverá um debate com Raull Santiago, ativista integrante do Coletivo Papo Reto e morador do Complexo do Alemão; Esther Mello, estudante da licenciatura em Física do Cefet/RJ campus Petrópolis; e Gabriel Fortunato, doutorando em Geografia pela UFF, pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Território, Ações Coletivas e Justiça (NETAJ) e membro do GT de Relações Raciais e Interseccionalidades da Associação dos Geógrafos Brasileiros.

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