Informativo Eletrônico - Julho / Agosto de 2017
- Medalha comemorativa do centenário é lançada em solenidade
- De escola técnica a centro federal, rumo é ser universidade, afirma diretor-geral
- Encontro Intercampi debateu o ensino técnico integrado
- Centenário é marcado por intensa programação artística e cultural
- Cefet/RJ é presenteado com Monumento Centenário
- Campanha mobilizou comunidade virtual para o centenário
Medalha comemorativa do centenário é lançada em solenidade
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O lançamento da medalha cunhada pela Casa da Moeda foi o destaque da solenidade comemorativa realizada no campus Maracanã, no dia 11 de agosto, para homenagear o centenário do Cefet/RJ. No total, foram cunhadas 600 unidades em três diferentes metais: bronze (380 medalhas), prata (150 medalhas) e prata dourada (70 medalhas).
Logo após a abertura do evento, com os pronunciamentos do diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Figueiredo Alves, e do presidente da Comissão do Centenário, Mauricio Saldanha Motta, o representante da Casa da Moeda, Jehovah de Araújo Silva Júnior, realizou a entrega das medalhas comemorativas. Foram agraciados o diretor Carlos Henrique e o vice-diretor Mauricio Motta, além das três funcionárias responsáveis pelo design da medalha: Érika Takeyama, da Casa da Moeda, e Isabela Devonish e Thaís Pires Alves, ambas da Divisão de Programação Visual do Cefet/RJ. A servidora Valdete Barbosa, responsável pelo Arquivo do Cefet/RJ, também recebeu uma medalha para compor o acervo da instituição.
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O evento comemorativo começou com a apresentação de um grupo musical composto por servidores do Cefet/RJ. Também foi exibido um curta-metragem contando a trajetória dos cem anos do Cefet/RJ, desde seu surgimento em 1917 como Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, passando por Escola Técnica Nacional, até se tornar uma instituição de ensino superior, em 1978, com a criação do Cefet/RJ. A solenidade contou com a presença de dirigentes do Cefet/MG, da UNIRIO, da UFRRJ, da Uerj, do IFRJ, do IME, dos colégios Militar e Pedro II, da Cesgranrio, da Secretaria Municipal de Educação e da SBPC.
No anverso da moeda, aparece uma estilização da fachada do prédio do Cefet/RJ, destacando o letreiro com a marca da instituição. Acima, aparece a legenda “Centenário 1917-2017”. Detalhes da fachada e da marca recebem um efeito granitado para destacá-las na composição. No reverso, em destaque, aparece a marca dos cem anos do Cefet/RJ. Complementando a composição, logo abaixo, é utilizado um detalhe do padrão geométrico que faz parte da identidade visual da instituição. Tanto a marca quanto o padrão recebem diferentes texturas.
As medalhas custam a partir de R$140,00 (bronze) e podem ser adquiridas através do site do Clube da Medalha.
De escola técnica a centro federal, rumo é ser universidade, afirma diretor-geral
Carlos Henrique Figueiredo Alves destaca a importância do Cefet/RJ no cenário educacional brasileiro durante solenidade comemorativa do centenário |
“Transformar-se em universidade é dar continuidade à profunda e radical mudança no Projeto Político Pedagógico que ocorreu em 1978, quando a instituição passou de escola técnica a centro federal de educação tecnológica.” A avaliação é do diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Figueiredo Alves, que, em seu pronunciamento de encerramento da solenidade comemorativa do centenário da instituição, destacou a importância do Centro Federal no cenário educacional brasileiro. Atualmente, são 30 cursos de bacharelado, com 22 mil matrículas projetadas, 29 cursos de nível médio/técnico, com 4.500 matrículas projetadas, e 11 cursos de pós-graduação stricto sensu, com 410 estudantes. “Só nesta última gestão, criamos quatro cursos de doutorado”, ressaltou Alves.
Segundo Carlos Henrique, esses números demonstram o progresso acadêmico que a instituição conseguiu ao longo desses cem anos de existência e também apontam que rumo o Cefet/RJ deve tomar. “Tornar-se universidade tecnológica é também continuar um projeto pedagógico único no país, no qual alunos do ensino médio/técnico convivem nos mesmos laboratórios que os estudantes de doutorado, uma vivência acadêmica única e exclusiva desse modelo de ensino”, enfatizou. O diretor-geral também destacou a elevada titulação dos professores: dos 874 docentes, 52% possuem mestrado e 35% têm título de doutor. O Cefet/RJ realiza, atualmente, 248 projetos de extensão envolvendo alunos do médio/técnico e da graduação. Também conta com 218 bolsas de iniciação científica e 42 bolsas de mobilidade internacional para pesquisas.
Ao encerrar seu discurso, o professor Carlos Henrique fez um pedido de reflexão para o governo federal em relação ao futuro dos Cefets – o do Rio de Janeiro e o de Minas Gerais –, lembrando a importância acadêmica dessas instituições para o país e dos seus cursos de graduação.
Mais informações sobre o projeto de transformação em universidade podem ser lidas em http://www.cefet-rj.br/index.php/2015-06-02-18-41-07.
Encontro Intercampi debateu o ensino técnico integrado
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A construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico institucional para a educação profissional e tecnológica, a partir da troca das experiências vivenciadas nos oito campi do Cefet/RJ, motivou a criação do Encontro Intercampi de Educação Profissional (EIEP). Realizado nos dias 14 e 15 de agosto, como parte da programação especial de comemoração do centenário, o primeiro evento reuniu docentes e servidores técnico-administrativos para discutir o ensino integrado, modalidade adotada recentemente por sete campi.
A conferência de abertura foi realizada pela professora Marise Ramos (Fiocruz/Uerj), com o tema “Integração entre a educação básica e a educação profissional: limites e possibilidades”. A programação do dia 14 também incluiu a sessão “Integração intercampi: diálogo entre pares”, o encontro da subcomissão do Projeto Político Pedagógico (PPP) e diversas sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos.
No dia 15, o destaque foi a mesa-redonda “A educação profissional tecnológica e a reforma do ensino médio”, com os professores Nilson Marcos Dias Garcia (UTFPR), Maria Rita Neto Sales (Cefet/MG) e Vitor Bemvindo (UNIRIO). Também houve sessões de comunicação oral e outro encontro da subcomissão do PPP. Na plenária final, foi realizada a avaliação do evento e a apresentação de propostas de encaminhamentos em relação às reflexões sobre o ensino integrado no Cefet/RJ.
A coordenadora do evento, professora Mônica Vilardo, enfatiza que o I EIEP foi uma construção verdadeiramente coletiva. A organização do evento reuniu mais de 30 profissionais, entre docentes e servidores técnico-administrativos, representando todos os campi do Cefet/RJ.
Centenário é marcado por intensa programação artística e cultural
Bandão do Cefet estreia espetáculo multimídia |
O campus Maracanã foi transformado em um grande palco de arte e cultura na comemoração do centenário do Cefet/RJ. Sons, cores, formas, imagens e performances plurais reavivaram recantos da instituição entre os dias 8 e 16 de agosto. A programação contou com atividades cuidadosamente planejadas por professores, servidores e alunos da instituição. Entidades parceiras também se uniram na celebração da data histórica.
No dia 8 de agosto, a Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte-Capoeira (Abadá-Capoeira) movimentou o pátio do campus Maracanã com uma roda de capoeira aberta à participação dos alunos.
Apresentações do grupo Abadá-Capoeira e da pianista Miriam Grosman |
A pianista Miriam Grosman, da Escola de Música da UFRJ, presenteou a instituição com uma aula-concerto sobre as composições do polonês Frédéric Chopin e do brasileiro Francisco Mignone, no dia 9. O grupo de servidores da instituição e o Bandão do Cefet também deram uma amostra das apresentações musicais e artísticas preparadas para o aniversário de 100 anos.
No dia 10, alunos do segundo ano do curso técnico em Automação Industrial do campus Maria da Graça realizaram um ensaio aberto no campus Maracanã, com um repertório do pop/rock brasileiro.
Ensaio aberto de alunos do campus Maria da Graça e apresentação musical de servidores do Cefet/RJ |
A abertura da solenidade de comemoração do centenário, no dia 11 de agosto, foi realizada por um grupo musical composto por nove servidores do Cefet/RJ, que tocaram clássicos da MPB como “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, e “Samba do Avião”, de Tom Jobim.
No encerramento da cerimônia, o Bandão do Cefet estreou seu novo espetáculo multimídia. Momentos históricos importantes para a instituição foram relembrados com músicas populares brasileiras que marcaram época no Rio de Janeiro e no mundo, começando com o primeiro samba, lançado em 1917, e passando por períodos como o do Estado Novo, que consagrou Carmen Miranda com a Política de Boa Vizinhança, e o dos festivais de canção da ditadura militar.
No aniversário de 100 anos, também houve a apresentação da Companhia Folclórica do Rio – UFRJ. O grupo artístico, formado por professores, funcionários e alunos da UFRJ, deu um show de folclore nacional. As homenagens do dia foram encerradas pelo Coral da Caixa, regido pelo professor do Cefet/RJ Sérgio Simões Menezes.
Apresentações da Companhia Folclórica da UFRJ e do Coral da Caixa |
A programação especial do centenário no campus Maracanã foi encerrada no dia 16 de agosto, com a Festa Agostina de São João. Organizada pelos alunos do curso técnico em Turismo sob a coordenação da professora Nancy Rabelo, a festa contou com a participação especial dos alunos da Escola Municipal Francisco de Castro.
Festa Agostina de São João |
Durante os dias festivos, o campus também esteve repleto de exposições. O bosque ganhou novas cores e formas com os banners comemorativos do centenário confeccionados por alunos da turma de Artes Visuais da professora Nancy Rabelo.
Exposições artísticas também fizeram parte da programação
“Todos os caminhos levam ao Cefet/RJ”, exposição organizada pela professora de Artes Visuais Renata Moura, reuniu reflexões plásticas e poéticas sobre os cursos técnicos da instituição e pinturas sobre os percursos feitos diariamente pelos estudantes, partindo de diferentes lugares do Rio de Janeiro até chegar ao Cefet/RJ.
A exposição “Baixada Fluminense em foco: o despertar de um novo pensamento sobre a região” também pôde ser conferida durante a comemoração do centenário. De autoria da fotógrafa e jornalista Paula Eliane e do professor de Artes do campus Nova Iguaçu Adriano Furtado, a exposição visa valorizar a região da Baixada Fluminense, provocando a visão e o pensamento crítico do apreciador e conscientizando-o sobre as diversas formas de leitura das fotografias.
Veja mais fotos.
Cefet/RJ é presenteado com Monumento Centenário
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No aniversário de 100 anos, o Cefet/RJ recebeu de presente o Monumento Centenário, escultura de autoria do artista plástico de Nova Friburgo Felga de Moraes. Criada com materiais reciclados, a obra ressalta a importância do Cefet/RJ na formação de novos profissionais, utilizando elementos que remetem à sua tradição na área tecnológica.
O monumento foi descerrado no dia do centenário, com a presença dos dirigentes do Cefet/RJ, e está exposto de forma permanente na entrada do espaço mais simbólico da instituição: o bosque. No ato de inauguração, a equipe dirigente da instituição também recebeu o Troféu Dignidade, uma homenagem do Instituto Felga i Gracias.
Campanha mobilizou comunidade virtual para o centenário
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A comunidade virtual cefetiana cresceu e movimentou a página oficial da instituição no Facebook com a campanha #meucliquecentenário. Alunos e ex-alunos compartilharam memórias sobre diferentes épocas, ajudando a contar a história do Cefet/RJ a partir de outras perspectivas. Docentes, servidores e demais seguidores demonstraram engajamento curtindo, comentando e compartilhando as publicações.
A campanha foi uma das ações realizadas em comemoração ao centenário do Cefet/RJ. Para aderir, bastava enviar uma foto que expressasse a relação pessoal com a instituição. Apesar de ser um item opcional, quase todos os participantes também enviaram textos, que se destacaram pelo elevado tom emotivo das manifestações de gratidão e carinho à instituição.
As três fotos mais curtidas foram selecionadas para participar da exposição fotográfica do centenário, montada no hall da entrada da avenida Maracanã. Os vencedores foram anunciados na solenidade de comemoração dos 100 anos do Cefet/RJ, realizada no dia 11 de agosto. A foto que mobilizou o maior número de internautas foi a de autoria de Lívia Perfeito, aluna do Cefet/RJ no período de 2003 a 2006; em segundo lugar ficou a de Mauro Tomaz, aluno de 1994 a 1999; em terceiro, a de Valentina Nascimento, que estudou na instituição de 2007 a 2009.
A campanha ocorreu entre 12 de junho e 11 de agosto de 2017. Conheça todas as publicações realizadas com a hashtag #meucliquecentenário.
1º lugar – por Lívia Perfeito "Além do ótimo ensino, a maior qualidade do Cefet/RJ é propiciar a formação de laços. Todos nós chegamos no primeiro dia de aula sozinhos, vindo de diferentes realidades do Rio de Janeiro, e saímos todos juntos no último dia, como uma família. Minha família Cefetiana não está toda representada nessa foto, mas ela está sempre comigo, inclusive ela já aumentou com a chegada dos cônjuges e das crianças de cada um. Hoje em dia, continuamos nos vendo com frequência, nos falamos a semana toda e nos amamos todos os dias." |
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2º lugar – por Mauro Tomaz "Ingressamos no Cefet/RJ em 1994 ... isso mesmo ... em breve, estaremos comemorando Bodas de Prata. O Cefet/RJ era a segunda casa de todos os alunos. Aqui nos transformamos de meninos e meninas em homens e mulheres. Muitas estórias, recordações, excelentes recordações. Essa foto foi registrada em 1996 - Turma: 3CMEC. Estávamos no intervalo da aula de física com a professora Maria Helena. Este ano visitei o Cefet/RJ e a emoção tomou conta e me fez relembrar essa escola que foi importante em minha vida, pois amadureci, ganhei amigos e ingressei na Petrobras como técnico. Hoje, na empresa, encontro com ex-professores, colegas e amigos do Cefet/RJ." |
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3º lugar – por Valentina Nascimento "Essa foto representa pra mim todo sentimento de paz e satisfação que eu encontrava no Cefet/RJ. Lágrimas vêm aos meus olhos ao olhar essa imagem e lembrar dos momentos em que estive junto com meus colegas nos intervalos entre as aulas no ping-pong, jogando cartas, batendo papo, nos bancos azuis, nos corredores, na educação física, na piscina... Tantos dias inteiros passados por lá, tantas tardes... Era uma segunda casa. Essa foto é da minha época, e é linda aos meus olhos... Um clique mágico!... Muito amor por essa Instituição! Tenho um enorme orgulho e satisfação de ser eternamente cefetiana!" |
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