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Docente da Uned Petrópolis representa o Cefet/RJ no programa Caminhos Amefricanos na Colômbia

Publicado: Quinta, 07 de Novembro de 2024, 18h48 | Última atualização em Quinta, 07 de Novembro de 2024, 18h49 | Acessos: 308

O professor de Artes/Música do Cefet/RJ Uned Petrópolis Renan Ribeiro foi um dos 50 docentes da educação básica selecionados em todo o Brasil para participar do programa Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul (edição Colômbia). A iniciativa – concebida pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior  (CAPES) –  busca combater o racismo e promover a igualdade racial por meio de intercâmbios de curta duração no exterior, sobretudo em países africanos, latino-americanos e caribenhos.

Atividade realizada em Bogotá no âmbito do Programa Caminhos Amefricanos

O intercâmbio vem sendo realizado em Bogotá, na Colômbia, desde o dia 4 de novembro e terá duração de 15 dias. A partir de atividades de formação sobre educação para relações étnico-raciais, visitas guiadas e rodas de conversa, o programa visa produzir e socializar conhecimentos construídos em cooperação com países do Sul Global.

“Esse programa busca promover a troca de experiências e estratégias antirracistas entre docentes que desenvolvem ações com os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABIs) há alguns anos, fortalecendo debates e apoiando a formulação de políticas públicas antirracistas”, afirmou Renan, que coordena o NEABI Petrópolis e preside o Fórum dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (FORNEABI) do Cefet/RJ. Além de docente da Uned Petrópolis, Renan também é professor da pós-graduação stricto sensu em Relações Étnico-Raciais e da pós-graduação lato sensu em Relações Étnico-Raciais e Educação do Cefet/RJ.

Professor Renan Ribeiro, segurando a bandeira do Brasil, junto aos docentes participantes do programa em Bogotá, na Colômbia

As atividades do intercâmbio têm sido realizadas em conjunto com docentes da Secretaría de Bogotá, com foco na educação das relações étnico-raciais. De acordo com Renan, o evento também se relaciona com a sua própria prática docente e de professores da área de artes/humanidades que desenvolvem pesquisas sobre musicalidades ou corporeidades da diáspora africana.

Sobre o Programa Caminhos Amefricanos

Além de incentivar a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate ao racismo, o programa Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul busca fortalecer a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da educação das relações étnico-raciais.

Suas ações estão em conformidade com os acordos e tratados internacionais relacionados ao racismo e à discriminação racial e em consonância com as leis nacionais que objetivam o combate e a superação do racismo na sociedade brasileira, como o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei n° 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana.

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