Nota de esclarecimento
O Cefet/RJ, consternado diante da tragédia ocorrida em 28 de novembro na Unidade Maracanã, que resultou na morte de Allane de Souza Pedrotti Matos (Técnica em Assuntos Educacionais) e Layse Costa Pinheiro (Psicóloga), servidoras dessa instituição, presta os esclarecimentos a seguir.
O Cefet/RJ é uma instituição centenária que sempre atuou com excelência na formação de jovens para o mundo do trabalho, seja na educação profissional técnica de nível médio, seja na graduação e na pós-graduação, sendo referência não só no estado, mas também no país. A instituição prima por seguir os protocolos oficiais e legais para um ambiente seguro, com a mediação e a resolução de conflitos entre servidores e também em relação ao corpo discente.
Na situação específica, para reduzir conflitos e preservar o ambiente de trabalho, a instituição adotou, dentro dos limites legais, todas as medidas administrativas possíveis em relação ao servidor João Antonio Miranda Tello Ramos Gonçalves, a saber:
- Afastamento cautelar por 120 dias, prazo máximo permitido pela legislação, entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. Nesse período, o servidor esteve impedido de acessar as dependências da instituição. Após o esgotamento do tempo da medida cautelar, o Cefet/RJ solicitou perícia médica oficial externa, que considerou que o servidor estava apto a retornar às suas atividades laborais.
- Possibilidades de realocação em outros setores, considerando as atribuições do cargo que exercia, ou seja, Pedagogo/Área. Todas as alternativas foram terminantemente recusadas por ele.
- Remoção do servidor, em abril de 2025, com sua concordância, para a Coordenação dos Cursos Subsequentes do Departamento de Ensino Médio e Técnico, setor no qual permaneceu em exercício até a data da tragédia.
Sobre a segurança na instituição, a Direção-Geral informa que, atualmente, a Unidade Maracanã conta com controle de acesso por catracas com biometria facial e sistema de monitoramento por câmeras. O Cefet/RJ reforçará, ainda, as instâncias e as ações de combate ao assédio e às violências de gênero, racismo e LGBTQIA+fobia, já desenvolvidas no âmbito institucional.
Quanto ao retorno das atividades presenciais, o Cefet/RJ estuda, com o governo federal e outras instituições, a implantação de medidas de acolhimento, escuta e suporte para que a comunidade possa retomar sua rotina de forma segura e gradual, a partir de 8 de dezembro.
O Cefet/RJ reforça que informações sensíveis e pessoais serão fornecidas diretamente à justiça, e informa que está colaborando com as investigações, permanecendo à disposição das autoridades competentes. A instituição reafirma seu compromisso com a segurança, o respeito e o bem-estar de toda a comunidade escolar.

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