Pela primeira vez, estudantes do ensino médio/técnico do Cefet/RJ estão na final da Olimpíada em História do Brasil
Seis alunos do ensino médio/técnico do Cefet/RJ estão classificados para a etapa final da XI Olimpíada Nacional em História do Brasil. Depois de se classificarem em todas as seis fases anteriores da competição, duas equipes cefetianas – compostas, cada uma, por três estudantes e um docente – estarão presentes na única fase presencial da disputa, que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mais de 73 mil estudantes do ensino médio de todo o país, organizados em 18.500 equipes, participaram dessas seis fases iniciais.
A disputa final vai reunir 314 equipes de todo o país. Apenas quatro equipes de estudantes das escolas públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro foram classificadas para a etapa decisiva e, dessas finalistas, duas são equipes do Cefet/RJ. “O Cefet/RJ está indo para a final da Olimpíada pela primeira vez e já representamos metade das escolas de todo o estado que foram classificadas”, enaltece a professora de História e coordenadora de uma das equipes finalistas, Aldilene Marinho César Almeida Diniz. O professor Samuel Silva Rodrigues de Oliveira, que também ministra aulas de História no ensino médio e teve uma equipe classificada para a final, declara que está muito entusiasmado com o envolvimento e a dedicação dos estudantes nessa competição. No total, o Cefet/RJ organizou 23 equipes para participar da XI Olimpíada.
– O Cefet/RJ já participava, há algumas edições, das Olimpíadas de História graças ao professor André Couto; há dois anos, fiz um projeto para possibilitar uma participação mais ativa e organizada e, este ano, com a entrada da professora Aldi para coordenar o projeto, estamos na etapa final – ressalta o professor Samuel.
Conforme as regras, a Olimpíada Nacional em História do Brasil é realizada por equipes compostas por quatro pessoas: três estudantes (que podem estar em diferentes anos) e o professor de História do colégio. Cada professor pode orientar quantas equipes desejar, mas o estudante pode fazer parte de apenas uma equipe. A professora Aldilene orientou 11 equipes, enquanto o professor Samuel foi responsável por quatro. Já o professor André orientou cinco equipes e a professora Mariana Vitor Renou, outras três. A XI ONHB manteve o formato de seis fases on-line, com duração de uma semana cada, compostas por questões e tarefas diversas. As respostas foram enviadas para o site da ONHB. De acordo com a proposta, os participantes devem debater com os colegas de equipe, pesquisar em livros e na internet e também pedir a orientação dos professores para solucionar as questões. Segundo as regras da organização, cada questão traz quatro alternativas, sendo que mais de uma alternativa pode estar correta. Cabe às equipes selecionar a alternativa que considera a mais adequada em resposta à questão.
– Em uma instituição de ensino tecnológico, ter essa grande adesão de jovens gostando de participar de uma competição acadêmica de História é gratificante; essa é uma forma de conhecer a História e entendemos que, mais do que uma competição, o projeto de participação do Cefet/RJ no evento faz parte da proposta da coordenação de História do nosso centro – avalia o professor André Alexandre Guimarães Couto.
Participando pela segunda vez da Olimpíada em História do Brasil, a aluna Maria Carolina Zensen Simões afirma que está muito contente em representar o Cefet/RJ na finalíssima da competição acadêmica. “A proposta da Olimpíada é que o estudante conheça o contexto histórico e saiba realizar uma pesquisa para chegar até a resposta”, relata Maria Carolina, da equipe da professora Aldilene.
Os três professores de História se reuniram com as equipes no pátio do Cefet/RJ para começar a organizar a ida das duas equipes para a Unicamp. Apesar de já ter conseguido transporte para as delegações, ainda falta garantir hospedagem e alimentação para todos. “Nossos alunos desenvolveram um olhar muito especial para a pesquisa e para alcançar essa classificação fizeram, realmente, um trabalho de historiador”, elogia a professora Aldilene. Mesmo os alunos que chegaram até a etapa semifinal da competição, elogiam o fato de o Cefet/RJ incentivar a participação no evento. Lucas de Menezes, que participou pela terceira vez da Olimpíada de História, garante que o nível de exigência acadêmica é elevado. “Estamos contentes com nossa participação, pois fomos capazes de conhecer mais sobre o tema dos excluídos da História e nosso grupo discutiu muito essa temática”, relata Lucas.
Nessa reunião, além de discutirem os detalhes para a participação no evento em Campinas, os três professores e os estudantes das equipes finalistas e semifinalistas também aproveitaram para fazer fotos que ajudarão na campanha de apoio. A equipe finalista, comandada pela professora Aldilene Diniz, conta com as alunas Maria Carolina Zensen Simões, Luiza Paulino Ribeiro da Silva e Mariana Mariah Idalgo da Costa. Já a equipe do professor Samuel é composta pelos estudantes Júlia Aranha, Augusto Oliveira e Maria Clara. Também estiveram presentes estudantes de uma das equipes semifinalistas da professora Aldilene: Ramon Oliveira de Azevedo, Marco Túlio Gam e Lucas do Herval Costa Teles de Menezes.
A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas, desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio do edital de olimpíadas científicas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Mais informações sobre a Olimpíada Nacional em História do Brasil podem ser obtidas em: https://www.olimpiadadehistoria.com.br/.
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