Unidade Maracanã: confira os destaques da Galeria Cubo de Vidro em agosto
Em agosto, a Galeria Cubo de Vidro, da Unidade Maracanã, foi palco de uma série de eventos culturais. A programação do mês incluiu artes visuais, música e debates enriquecedores. Confira um resumo dos eventos que marcaram o mês na galeria.
7/8 – Abertura da exposição “Afrofuturismo e ancestralidade”
A inauguração da exposição “Afrofuturismo e ancestralidade”, no dia 7, com obras do artista norte-americano Steve R. Allen, abriu o mês de agosto na galeria com a presença de alunos e professores da instituição, além de convidados externos.
Apresentando uma variedade de obras figurativas e digitais, a exposição celebra a combinação da sabedoria ancestral e do movimento do afrofuturismo ao integrar cores, formas geométricas e padrões fractais. A mostra explora o processo criativo nas expressões artísticas negras e ficará em exibição ao público até 18 de outubro.
22/8 – Concerto didático “Homemade Music”
No dia 22 de agosto, a galeria foi palco do concerto didático “Homemade Music – Conexão Brasil-EUA”, com a presença dos músicos estadunidenses Otto e Kirstin Smith. Durante a abertura do evento, o diretor-geral do Cefet/RJ, Mauricio Motta, destacou a importância de projetos culturais que enriquecem a educação dos alunos dentro de um espaço coletivo e democrático como a Cubo de Vidro.
Os artistas apresentaram uma seleção de músicas, incluindo peças folclóricas e brasileiras, como chorinho e forró, acompanhados pela professora do Cefet/RJ Daniela Spielmann.
Com uma forte ligação com o Brasil desde sua infância, Otto Smith revelou sua afinidade pela música brasileira. Durante o evento, ele respondeu a perguntas do público e explicou as semelhanças e diferenças entre a concertina e o bandoneon, abordando aspectos como timbre, tessitura e cromatismo, comparados ao piano.
26/8 – Pré-Congresso Internacional de Resistência Maraka’nã
No dia 26 de agosto, a galeria sediou o Pré-Congresso Internacional de Resistência Maraka’nã.
A mesa de abertura contou com a presença do cacique Urutau Guajajara e de Potira Guajajara, que abordou a medicina ancestral das plantas. Participaram também a médica indígena Maria Clara Puri, que falou sobre o significado do bem-estar e da boa saúde para as comunidades indígenas, e Aragão da Providência, que discutiu os direitos dos povos indígenas.
A mediação foi realizada pela professora do Cefet/RJ Flavia Meireles.
Durante a sessão, foram apresentadas diversas perspectivas sobre saúde e direitos dos povos indígenas. Em sua fala, Maria Clara Puri destacou a importância de viver em conformidade com a natureza e de respeitá-la como atitudes essenciais para a qualidade de vida humana. A médica ressaltou que, para os indígenas, “essa conformidade tem relação direta com o bem-estar do homem”.
O evento contou ainda com a exposição de artes indígenas de várias etnias.
27/8 – Roda de conversa sobre o mês da visibilidade lésbica
E para fechar a programação do mês, a galeria Cubo de Vidro recebeu alunos do ensino médio técnico do Cefet/RJ para uma roda de conversa sobre o mês da visibilidade lésbica.
A atividade contou com a presença de quatro participantes do movimento Ocupa Sapatão. As convidadas apresentaram a conjuntura histórica do desenvolvimento do movimento lésbico no Brasil, além de responderem a perguntas dos alunos e abordarem discussões sobre sexismo, patriarcado e construção da identidade. A mediação foi feita pela professora Flávia Meireles.
O evento foi um desdobramento da roda de escuta Cefet do Orgulho, realizada no dia 27 de junho, e foi organizado pelos projetos Sexgen, Culture-se, GT de Gênero e Educação e Grudança, além das Coordenações de Biologia e de Artes do Cefet/RJ.
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