Projeto que visa reduzir efeitos de enchentes vence etapa local do Invent For The Planet

^{Trinta e cinco estudantes da graduação e da pós-graduação do Cefet/RJ e da UFRJ participaram da disputa}

A equipe Gaia, responsável por desenvolver um projeto que busca diminuir os riscos das enchentes nas cidades, conquistou a etapa local do Invent For The Planet (IFTP) 2025. A competição foi realizada entre os dias 7 e 9 de fevereiro, na Unidade Maracanã. Com o objetivo de desenvolver iniciativas inovadoras para problemas do planeta em 48 horas, o IFTP reuniu 35 estudantes da graduação e da pós-graduação do Cefet/RJ e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divididos em seis times. As equipes ShelterX e HabiTech ficaram, respectivamente, em 2º e 3º lugar.   

O projeto da equipe Gaia aborda o desenvolvimento de módulos com elevada capacidade de drenar a água da chuva para o solo. Os módulos permitem uma montagem rápida de jardins de chuva com diversas configurações em pisos impermeáveis, como calçadas. O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Paulo Luz (graduação em Engenharia de Produção), Rogério Júnior (mestrado em Engenharia Mecânica e Tecnologia de Materiais) e Yayenca Frachia (doutorado em Ciência, Tecnologia e Educação) do Cefet/RJ, além dos estudantes Gabriel Sousa e João Marins da Silva, da UFRJ.

^{A equipe Gaia conquistou a etapa local do IFTP 2025 com um projeto que busca minimizar o impacto das enchentes nas cidades}

O Invent For The Planet é uma iniciativa organizada pela Texas A&M University e reuniu, neste ano, 1.000 alunos, de 51 instituições em 30 países. A competição é composta por duas etapas: a local e a fase final. A decisão será disputada entre os cinco melhores times do mundo, escolhidos por uma comissão julgadora. A organização divulgará os finalistas ainda no mês de fevereiro e a disputa está programada para acontecer em abril, nos Estados Unidos.

Trajetória de conquistas

Alunos do Cefet/RJ e da UFRJ representaram o Brasil na fase internacional do IFTP nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023. Em 2019, a equipe Tupã foi campeã ao criar um sistema composto por um boné e um bastão equipados com sensores ultrassônicos que acionam dispositivos de vibração para auxiliar pessoas com deficiência visual. Já em 2020, a equipe Corais garantiu o título ao desenvolver um sistema de filtragem para os microplásticos liberados durante a lavagem de roupa. Em 2022, a equipe eVerde também ficou entre as melhores e disputou a fase internacional da competição.

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